quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A Inteligência Animal


Serão os animais inteligentes?
Esta é uma das questões que mais se coloca atualmente.
A inteligência animal ou mais recentemente apelidada de cognição animal abrange o campo das capacidades mentais dos animais e é influenciada pela etologia, pelo “behaviourismo” e pela psicologia evolucionária.
É preciso, no entanto, esclarecer que por animal se designam todas as formas animais excluindo o homem apesar de no sentido lato “animal” se referir a todas as espécies contidas no reino “Animmalia”.

Inteligência Animal
Chimpanzés-
Na floresta Kibale, no Uganda, uma família dechimpanzés alimenta-se no alto de uma figueira. Quando termina a refeição, a mãe e os dois filhos saltam para outra árvore. Mas falta coragem ao filho mais fraco, que fica onde está. A cria paralisada começa a gritar. Para ajudá-la, a mãe aproxima-se e balança a figueira para os lados, até aproximá-la da árvore vizinha. Ela então, agarra um ramo e com o corpo forma uma ponte natural por onde a cria atravessa sã e salva. Esta cena foi presenciada em 1987 pelo psicólogo Marc Hauser, possibilita-nos saber o quão inteligentes podem ser os chimpanzés; pois ao depararam-se com uma situação nova e difícil, estes conseguiram resolvê-la da melhor maneira possível. Assim o pequeno Chimpanzé pôde ultrapassar os seus medos e continuar com a sua família.

 Peixes
Durante muito tempo pensou-se que os peixes teriam memória de apenas três segundos. Mas estudos recentes mostram que isso é mentira. Estes animais são capazes de se lembrar e ainda guardam as informações a longo prazo. Foi o que comprovou o pesquisador Culum Brown. Ele prendeu um grupo de peixes arco-íris australianos num tanque e treinou-os para encontrar uma saída. Após cinco tentativas, todos conseguiam achá-la. Onze meses depois, o pesquisador refez o teste. Dessa vez, os peixes localizaram a saída à primeira tentativa. Graças à memória, peixes também reconhecem outros indivíduos. Ao presenciarem uma luta, o animal não apenas retém informações, como cria um “ranking” de lutadores. No futuro, ele evitará “confrontos” com os mais fortes. Os cardumes também são capazes de aprender a sair de redes e a reter informações que os protegem dos predadores.

Aranhas
Traços de memória também foram detectados nas aranhas. Antes vistas com um simples insecto, elas têm surpreendido os cientistas. Um estudo a apontar nesse sentido foi feito por César Ades, que analisou a reacção da aranha-dos-jardins. De um modo geral, quando um insecto cai na teia, a aranha libera um veneno paralisante e envolve a sua presa com fios de seda para levá-la ao centro da teia, onde vai devorá-la. Se nesse tempo outro animal for capturado, a aranha deixa a primeira presa amarrada e corre até a nova para repetir o procedimento. César descobriu que, para reencontrar a primeira presa, a aranha depende da memória. Para chegar a essa conclusão, ele retirou uma mosca amarrada na periferia, e percebeu que a aranha, sem contar com a ajuda de um marcador, voltava exactamente ao local onde a presa estava originalmente saída à primeira tentativa. Graças à memória, peixes também reconhecem outros indivíduos. Ao presenciarem uma luta, o animal não apenas retém informações, como cria um “ranking” de lutadores. No futuro, ele evitará “confrontos” com os mais fortes. Os cardumes também são capazes de a prender a sair de redes e a reter informações que os protegem dos predadores.

Golfinho
No seu meio natural os golfinhos estão bem preparados para perceber , reconhecer , categorizar e lembrar-se de uma multidão de sons e registos visuais que captam atras dos seus sentidos visuaiseauditivos . As fontes de sons diferentes , ou os alvos e as características dos alvos que formam diferentes espectros de eco , são provavelmente aprendidos através de um certo período de tempo de contacto com esses sons e com a verificação das fontes e dos alvos . A verificação pode ser feita através da identificação visual de uma fonte ou de um alvo, através da generalização do que é conhecido de outras fontes similares de sons ou de alvos , através da observação social das respostas de outros golfinhos aos sons, nos jovens possivelmente através de algum grau de ensino pelos adultos.

Cães
O cão, vive com o Homem à cerca de 100 mil anos, daí expressão “O cão é o melhor amigo do Homem”. Mas porque é que o cão e o homem, se vivem há tanto tempo juntos não se conseguem comunicar na mesma língua? Na realidade, não é uma questão de inteligência, mas sim de hábito entre as duas espécies; eles conseguem identificar se estamos enervados ou tristes, contentes ou aflitos. Os cães são capazes de aprender, de pensar e de resolver problemas. Há raças mais fáceis de treinar do que outras. No entanto, até o cão mais distraído ou desobediente é mais fácil de treinar do que um gato.
Os cães, no entanto, aprendem sozinhos varias coisas que lhes permitem viver em sociedade, quer com outros animais quer com seres humanos. Por exemplo, os cães adultos treinam os cães jovens corrigindo as suas atitudes e congratulando-os pelos seus bons actos. A capacidade de aprender está em todos os cães, mas é preciso que os donos tenham mais paciência nuns do que noutros. Há pessoas que acreditam que a inteligência dos cães se mede com a velocidade de aprendizagem, o que não é verdade. Por exemplo, diz-se que os cães guia não são muito inteligentes porque não procuram coisas novas para fazer. No entanto, um cão guia tem que aprender inúmeros comandos, saber como actuar nas mais diversas situações, compreender os perigos, entre outros, que só com uma grande inteligência é que podem ser assimilados e postos em prática.

Porcos
Os porcos são muitas vezes comparados a cães, por serem animais simpáticos, leais e inteligentes. Na verdade, os porcos são ainda mais inteligentes do que os cães. Se tivessem oportunidade de o fazer, e se fossem bem tratados, conviveriam com gosto com os humanos, que lhes despertam tanta curiosidade. Estudos recentes de especialistas em psicologia e cognição animal mostraram que os porcos conseguem saber o que passa pela cabeça de outros porcos. Têm também grande autonomia, tomando as suas próprias decisões de modo a conseguirem alcançar os objectivos que pretendem. Os porcos sonham, reconhecem os seus nomes, gostam de ouvir música, de brincar com bolas e outros objectos, e à semelhança dos humanos, gostam muito de receber massagens. Não perdendo oportunidades para brincar – o que reflecte a sua inteligência e sociabilidade –, os leitões e mesmo os porcos adultos são capazes de passar horas a brincar ou simplesmente deitados ao sol. Os porcos têm a necessidade de explorar o seu ambiente, o que tanto gostam de fazer, recorrendo grandemente ao seu nariz tão sensível, dada a sua enorme capacidade olfactiva. São animais que criam laços de amizade fortes e que se protegem uns aos outros. Capazes de reconhecer entre 20 e 30 indivíduos diferentes, incluindo humanos, os porcos habitualmente cumprimentam os seus amigos por contacto nariz-a-nariz ou emitindo sons de saudação.


Pombos
Os pombos possuem como qualidade especifica a sociabilidade, isto é, aquando no ar evidenciam um tendência para se reunirem com os seus semelhantes de modo a poderem voar com eles numa sincronização perfeita de movimentos e quase em contacto mútuo. Os pombos revelam um certo nível de inteligência, facto que leva a supor a existência de uma certa flexibilidade mental. Graças a ela, pode modificar-se o comportamento instintivo através da aprendizagem, adaptando-a á experiência adquirida no decurso do ensino.

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/9114119/A-Inteligencia-Dos-Animais





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